sábado, 14 de agosto de 2010

I CONCURSO DE POESIAS DE VERÃO PARA MOSQUEIRO

TEMA: "CANTO DE SAUDADE E DE AMOR PELA ILHA"
EM HOMENAGEM AO 105º ANO DE ANIVERSÁRIO
JULHO/2000

Em julho de 2000, apresentei ao agente distrital de Mosqueiro, (Paulo Uchoa), através de requerimento protocolado, o projeto de intenção e solicitação de apoio, para a realização do evento acima, com previsão para o mês de julho, conforme apresentação, justificativa e objetivos, constante daquele documento.

O requerimento data de 14/06/00, entretanto não obtive parecer favorável daquele órgão até a data prevista para início das inscrições e realização do evento em 06/07/00, data do aniversário da Ilha-Balneário, em homernagem ao 105º ano de aniversário, tendo como local o Centro Cultural Praia Bar, na Vila de Mosqueiro.

Aliada a programação das festas de Verão e às festividades de aniversário, está sendo apresentado a essa Agência Distrital a proposta de inclusão de realização do Primeiro Concurso de Poesias, sob o título "Cantos de Saudade e de Amor pela Ilha", tendo por objetivo incentivar a comunidade local e os veranistas a participarem deste evento, justificado pelas lembranças, pelo encantamento, pela tranquilidade e pela beleza natural que inspira poetas e seduz casais de enamorados e que deixa seu povo e os visitantes extasiados pela magia dos lugares paradisíacos e pelo convite irrecusável ao amor e pelo sentimento de afetividade pela ilha, guardados no mais profundo íntimo de cada amante do lugar.

Nessa (no verão) época do ano, mosqueiro é visitado por pessoas de Brasil inteiro, que buscam nesse balneário alguma coisa que não encontram em nenhum outro lugar. E mosqueiro tem. Entre outras singularidades, a Vila oferece belas praias de água doce e ainda com ondas, o que lher dá uma característica própria.

Quando o paraense fala de férias ou verão é inevitável deixar de falar em mosqueiro, hoje sem dúvida, a maior e melhor opção de lazer e descanso. E este ano (2000), o paraense tem uma razão a mais para lembrar de mosqueiro, é que está se vivendo o 105º aniversárioo da Ilha.

A beleza de mosqueiro, cantada em verso e prosa, conquistou ao longo do tempo muitos corações, como os dos eventureiros do século XVII, que desembarcaram na Ilha apaixonados pela beleza natural de suas paragens.

A Ilha, de incomparável beleza, atraiu os portugueses e outros povos do período colonial, em busca de sombra e água fresca. As ricas famílias buscavam paz, sossego, tranquilidade e o romantismo de uma paisagem bucólica durante as férias. Feliz com descoberta, a sociedade portuguesa resolveu trazer para a ilha a sua cultura, o mesmo acontecendo com os franceses e ingleses, conforme podemos observar na arquitetura através dos casarões antigos, sem deixar-mos de mencionar as influências da cultura indigena, marcante no processo de moquear, originando o nome do lugar.

Muitas são as lendas, estórias, versos e poesias dedicadas a Ilha, que ficaram no tempo encantando até hoje nativos e visitantes. Seus compositores, fazem a beleza e a originalidade da ilha em seus cantos, seus visitantes expressam esse amor e inspiram suas poesias nas características de mosqueiro, havendo razões de sobra para citar e divulgar muitas delas, entre outras, "SOS a Samaumeira", de Graciliano Ramos Milhomem; e "Intimidade", de Celeste Proença.

Além da finalidade de incentivo cultural, visto que o Projeto destina-se a homenagear a Ilha pelo seu 105º Aniversário e às festividades de Verão, há uma preocupação pela reunião do material coletado que poderá ser recebido dos compositores para a edição de um livro de poesias para Mosqueiro, para utilização em bibliotecas da rede de ensino municipal e estadual e para a comercialização com fundos destinados á instituições carentes da Ilha.

O projeto objetiva realizar um Concurso de Poesias para Mosqueiro, procurando incentivar os compositores e poetas da Ilha e veranistas, para o resgate cultural e para esta maravilhosa arte da escrita; reunir poemas e poesias dedicados a mosqueiro, escritas por poetas da Ilha e admiradores. Especificamente, procura contribuir com a progração das festividades de Verão, coordenadas pela Agência Distrital de Mosqueiro e incentivar a arte poética local, através de Concurso.

O projeto seria administrado pela Agência Distrital de Mosqueiro, através do Centro Cultural "Praia Bar", sob a coordenação dos Srs. Marcos e Georgenor Kalife.

Poderiam participar pessoas físicas, sem limite de idade, grau de instrução, nacionalidade e profissão.

Observação:
Os participantes continuarão como proprietários de seus trabalhos, podendo integrarem um livro de poesias, tendo o destino e fim o já citado.

O projeto poderia, em parte, ser alterado visando ao enquadramento e necessidade da progração para realização do evento, entretanto a estrutura deverá ser mantida assim como o tema proposto.


Observação do autor:
Infelizmente, pela falta de apoio e autorização para a realização do evento no local indicado, o mesmo não foi realizado e aos interessados em participar restaram agradecimentos.

José Carlos da Silva Oliveira
Mosqueirense




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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

MOSQUEIRO DO POVO DO AMOR

azuirfilho · Campinas, SP
12/9/2007 · 268 · 58


MOSQUEIRO DO POVO DO AMOR

É pra orgulhar a humanidade, esse tão divino ideal.
Leite e mel sonho de verdade, o nosso Paraiso Tropical.
Espaco abencoado colorido, encantado jardim em flor.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Um local tao aprazivel, Vila bucólica demais exuberante.
Do Mistério indescritivel, de mil personagens fulgurantes.
Sonho é o seu apelido, tem o mito da sereia e do pescador.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Muita luz é um arrebol, é dos Tupinambazes e Murubira.
Magia da Vila a Baia do Sol, da Índia Guerreira Oceanira.
Uma exposicao ao Cupido, assim é que diz cada trovador.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Terra e povo ritmado, do trabalhador religioso e festeiro.
Povo amigo e determinado, do orgulho de ser Brasileiro.
Tao Heróico, Justo e garrido, de muita garra e destemor.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Tem tao linda harmonia, e a capacidade da superacão.
Demais humana a sua Filosofia, e poderosa a sua oracão.
É Amável e aguerrido, Guerreiro terrivel ao se indispor.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Construtordo seu sentimento, um povo amante do mar.
Do amor e do desprendimento, do sonho e do trabalhar.
Tem propósito e tem sentido, prova o Índio e o pescador.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

De Deus uma terra formosa, um maravilhoso presente.
Tao Divina e portentosa, Terra de fascinar a toda gente.
De longe ao se ouvir o ruido, é a procissao ou o cantador.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

A mais solicirtadaalegria, cantada com amor em cancao.
Tem toda graca na luz do dia, assim vive a sua imensidao.
Ali se toma um Partido, é Nossa Senhora e Nosso Senhor.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Azuir, Oceanira Conceicao, Junior, Patricia, Giovani,
e Amantes de Mosqueiro, Belém PA. Julho 2007.

Disponível em:
http://www.overmundo.com.br/guia/mosqueiro-do-povo-do-amor-1
Pesquisa em 13/08/2010

MOSQUEIRO DO POVO DO AMOR

azuirfilho · Campinas, SP
12/9/2007 · 268 · 58


MOSQUEIRO DO POVO DO AMOR

É pra orgulhar a humanidade, esse tão divino ideal.
Leite e mel sonho de verdade, o nosso Paraiso Tropical.
Espaco abencoado colorido, encantado jardim em flor.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Um local tao aprazivel, Vila bucólica demais exuberante.
Do Mistério indescritivel, de mil personagens fulgurantes.
Sonho é o seu apelido, tem o mito da sereia e do pescador.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Muita luz é um arrebol, é dos Tupinambazes e Murubira.
Magia da Vila a Baia do Sol, da Índia Guerreira Oceanira.
Uma exposicao ao Cupido, assim é que diz cada trovador.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Terra e povo ritmado, do trabalhador religioso e festeiro.
Povo amigo e determinado, do orgulho de ser Brasileiro.
Tao Heróico, Justo e garrido, de muita garra e destemor.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Tem tao linda harmonia, e a capacidade da superacão.
Demais humana a sua Filosofia, e poderosa a sua oracão.
É Amável e aguerrido, Guerreiro terrivel ao se indispor.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Construtordo seu sentimento, um povo amante do mar.
Do amor e do desprendimento, do sonho e do trabalhar.
Tem propósito e tem sentido, prova o Índio e o pescador.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

De Deus uma terra formosa, um maravilhoso presente.
Tao Divina e portentosa, Terra de fascinar a toda gente.
De longe ao se ouvir o ruido, é a procissao ou o cantador.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

A mais solicirtadaalegria, cantada com amor em cancao.
Tem toda graca na luz do dia, assim vive a sua imensidao.
Ali se toma um Partido, é Nossa Senhora e Nosso Senhor.
Mosqueiro do Povo Querido, em Belém a Ilha do Amor.

Azuir, Oceanira Conceicao, Junior, Patricia, Giovani,
e Amantes de Mosqueiro, Belém PA. Julho 2007.

Disponível em:
http://www.overmundo.com.br/guia/mosqueiro-do-povo-do-amor-1
Pesquisa em 13/08/2010

JULHO EM MOSQUEIRO

azuirfilho · Campinas, SP
16/7/2008 · 263 · 48


JULHO EM MOSQUEIRO

Muita badalação, num movimento extraordinário.
Uma Festa de imensidão, um apaixonante ideário.
Belém quase por inteiro, incrementando a curtição.
Julho em Mosqueiro, As Mil e Uma Noites de Verão.

É uma festa sem igual, um Carnaval de meio de ano.
Um momento sensacional, sem bronca ou desengano.
Haja mesmo é dinheiro, porque o gastar fica atração.
Julho em Mosqueiro, As Mil e Uma Noites de Verão.

Um encontro da Juventude, com a família presente.
Nada estraga a plenitude, nem o arengueiro valente.
É um povo bom e ordeiro, que minimiza a confusão.
Julho em Mosqueiro, As Mil e Uma Noites de Verão.

É diversão pra toda idade, e ninguém s deixa faltar.
É a cara da Comunidade, temos dessa gente exaltar.
Orgulho de ser Guerreiro, com Paz, Luz e Imensidão.
Julho em Mosqueiro, As Mil e Uma Noites de Verão.

Um frenesi apaixonante, uma gente toda iluminada.
Um ambiente cativante, e uma festança tão danada.
Ali se encontra o farofeiro, com o chick da ocasião.
Julho em Mosqueiro, As Mil e Uma Noites de Verão.

Festa de Amor e Poesia, por demais impressionante.
A mais incrível magia, tudo e todos no interessante.
A imensidão do Brasileiro, na sua plena manifestação.
Julho em Mosqueiro, As Mil e Uma Noites de Verão.

Cada noite é uma criança, com dia e noite a emendar.
Pra desfrutar em confiança, a todas férias aproveitar.
Anular o tranqueiro, e ajudar estabelecer a comunhão.
Julho em Mosqueiro, As Mil e Uma Noites de Verão.

Vem gente boa de todo lugar, neste Pagode sem fim.
É Pajelança pra desfrutar, Kizomba da boa é assim.
Pro dançar verdadeiro, e todas formas de expressão.
Julho em Mosqueiro, As Mil e Uma Noites de Verão.

Azuir, Oceanira. Patrícia, Giovani, Marcos, Nenca,
Vanessa, Socorro, Juliana, Andréia, Glorinha, James,
Oceanira, Socorro, Mirna, Junior, Elvis, Ewelin e,
Turmas, Unicamp, Mosqueiro e Rocha Miranda


Disponível em:
http://www.overmundo.com.br/agenda/julho-em-mosqueiro-belem-do-para
Pesquisa em 13/08/2010

Uma ilha chamada Mosqueiro:- gerações de bem viver.

Ilha do Mosqueiro- 2008
Uma ilha chamada Mosqueiro:- gerações de bem viver.

À beira-rio, em que se misturam todas as raças da alegria.
Marés de lembranças caboclas.
Praias que transbordam saudades.
Território de férias paraenses.
.
"A história de Mosqueiro se confunde com a história da colonização da Amazônia, particularmente do Estado do Pará e de sua capital. É a história de um arquipélago singular, localizado na fantástica foz do rio Amazonas que vem encantando os viajantes durante séculos."
escreve > Eduardo Brandão na Revista Ilhas Amazônicas)

Disponível em:
http://ronaldofranco.blogspot.com/2008/10/ilha-do-mosqueiro-2008.html
Data da pesquisa: 13/08/2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

"Mosqueiro"

Praia do Murubira
JCSOliveira

"Mosqueiro"

A praia da minha canção.
O vento...
O rio que nem é azul
nem corre e sem tem ondas como o mar.
O vento...
A chuva da minha ilha é diferente,
ela vem do horizonte.
Sempre vem de lá,
Da direita da enseada,
avançando pela praia
como um rio ventical.
O vento...
De onde ele vem?
Vem da praia.
Vem do mato.
Vem da minha lembrança,
Do oceano de minha mão.

Lilia Chaves